terça-feira, 30 de outubro de 2012

MITO



  • Todo surdo é mudo.
  • Todos os surdos escreverem assim e não compreendem o que lêem.
  • A Língua de Sinais é universal.
  • As línguas de sinais só expressam conteúdos concretos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Como agir diante de um surdo


Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos podem se sentir desconfortáveis diante do "diferente". Mas esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.
Ao tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, estaríamos ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, não estaríamos nos relacionando com ela, mas com outra pessoa, que não é real.
A deficiência existe e é preciso levá-la na sua devida consideração. Neste sentido torna-se de grande importância não subestimar as possibilidades, nem as dificuldades e vice-versa. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente, ou que esta não possa ser eficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades, mas por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todos.
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas a respeito da sua deficiência ou sobre como ela realiza algumas tarefas. Quando alguém deseja alguma informação de uma pessoa deficiente, o correto seria dirigir-se diretamente a ela, e não a seus acompanhantes ou intérpretes. Segundo professores, intérpretes e os próprios surdos, ao se tomar alguns cuidados na comunicação com o surdo, confere-lhe o respeito ao qual ele tem direito.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Libras e Português


          
           Um  dos  processos mais  importantes  na  alfabetização  de  alunos  surdos  é  o  percurso semiótico, que é o estudo de signos ou significações, já que entendemos que a Língua Brasileira de Sinais são signos com significados e estes fazem com que pessoas surdas  possam se comunicar e viver em sociedade.
            Os  alunos  com  necessidades  especiais  auditivas  possuem dificuldades assim como os ouvintes, a alfabetização e o letramento deles são através da memorização, a professora mostra a figura e mostra o sinal, e dessa forma o aluno  surdo  vai  aprendendo  e  memorizando  o  alfabeto,  e  todas  as  imagens  que  a professora mostra, para que ele possa viver em sociedade e aprender tudo que criança ouvintes aprendem nas escolas e pelo mundo a fora.
                O  estudo  da  semiótica  que  é  o  estudo  de  signos  devem  ser  estudados  pelos  professores para que eles entendam e  tenham o  interesse na  língua de sinais, porque quando temos o interesse aprendemos mais.
           O processo de Alfabetização  do  aluno  surdo é muito objetivo, pois os métodos ram variar de acordo com cada necessidade do aluno. O método para se alfabetizar em libras é a memorização. 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Manual de alfabeto em Libras para surdocego



ALFABETO DACTICOLÓGICO

Cada uma das letras do alfabeto corresponde a uma determinada posição dos dedos da mão. Trata-se do alfabeto manual utilizado pelas pessoas surdas. Apenas que neste caso está adaptada à versão tátil. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Alfabeto Manual

LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


Libras não é linguagem de sinais, não é gesto, não é mímica, Libras é uma língua, pois, possui todos os elementos lingüísticos necessário para ser considerada língua, ela é composta pelos níveis lingüísticos: fonológico, morfológico, sintático e o semântico, o que a difere das demais línguas é ser visual-espacial.
Hoje ela e reconhecida legalmente como meio de comunicação dos surdos brasileiros devido a Lei de nº 10436, de 24 de Abril de 2002, art. 1º “É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos a ela associados. Sendo ela uma língua ela é viva tem modificações, surgem novos sinais e para aprendê-la de fato, é necessário contato com surdos usuários da mesma. Conhecer alguns sinais soltos não é suficiente para garantir uma conversação ou uma interpretação em Libras é necessário conhecer sua estrutura gramatical.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Congresso de Milão


Antes do Congresso, na Europa, durante o século XVIII, surgiam duas tendências distintas na educação dos surdos: o gestualismo (ou método francês) e o oralismo (ou método alemão). A grande maioria dos surdos defendia o gestualismo enquanto que apenas os ouvintes apoiavam o oralismo - por exemplo Bell, nos EUA, fazia campanha a favor deste método, entre muitos outros professores, médicos, etc.
Veja a foto: Alexander Graham Bell 
Em 1872, no Congresso de Veneza, decidiu-se o seguinte:
 §  O meio humano para a comunicação do pensamento é a língua oral;
 §  Se orientados, os surdos lêem os lábios e falam;
§  A língua oral tem vantagens para o desenvolvimento do intelecto, da moral e da linguística
Congresso de Milão, em 1880, foi um momento obscuro na História dos surdos, uma que que lá um grupo de ouvintes, tomou a decisão de excluir a língua gestual do ensino de surdos, substituindo-a pelo oralismo (o comité do congresso era unicamente constituído por ouvintes.) Em consequência disso, o oralismo foi a técnica preferida na educação dos surdos durante fins do século XIX e grande parte do século XX.
O Congresso durou 3 dias, nos quais foram votadas 8 resoluções, sendo que apenas uma (a terceira) foi aprovada por unanimidade. As resoluções são:
1.    O uso da língua falada, no ensino e educação dos surdos, deve preferir-se à língua gestual;
2.    O uso da língua gestual em simultâneo com a língua oral, no ensino de surdos, afecta a fala, a leitura labial e a clareza dos conceitos, pelo que a língua articulada pura deve ser preferida;
3.    Os governos devem tomar medidas para que todos os surdos recebam educação;
4.    O método mais apropriado para os surdos se apropriarem da fala é o método intuitivo (primeiro a fala depois a escrita); a gramática deve ser ensinada através de exemplos práticos, com a maior clareza possível; devem ser facultados aos surdos livros com palavras e formas de linguagem conhecidas pelo surdo;
5.    Os educadores de surdos, do método oralista, devem aplicar-se na elaboração de obras específicas desta matéria;
6.    Os surdos, depois de terminado o seu ensino oralista, não esqueceram o conhecimento adquirido, devendo, por isso, usar a língua oral na conversação com pessoas falantes, já que a fala se desenvolve com a prática;
7.    A idade mais favorável para admitir uma criança surda na escola é entre os 8-10 anos, sendo que a criança deve permanecer na escola um mínimo de 7-8 anos; nenhum educador de surdos deve ter mais de 10 alunos em simultâneo;
8.    Com o objectivo de se implementar, com urgência, o método oralista, deviam ser reunidas as crianças surdas recém admitidas nas escolas, onde deveriam ser instruídas através da fala; essas mesmas crianças deveriam estar separadas das crianças mais avançadas, que já haviam recebido educação gestual, a fim de que não fossem contaminadas; os alunos antigos também deveriam ser ensinados segundo este novo sistema oral.
Uma década depois do Congresso de Milão, acreditava-se que o ensino da língua gestual quase tinha desaparecido das escolas em toda a Europa, e o oralismo espalhava-se para outros continentes.